quarta-feira, 1 de julho de 2020

De volta ou talvez tchau!

Caramba! Já tem quase seis anos que eu não posto nada aqui, nem sabia que ainda estava no ar. Na verdade sabia sim, mas acho que talvez fique mais legal falar que não sabia, rs (será que ainda faz sentindo escrever "rs" ou "hahaha" ou apelar para os emojis como esse 😂). Foram cinco anos produzindo conteúdo para cá de forma tão esporádica que uma hora parei e não voltei mais, pelo menos até agora.

Será que vale a pena voltar? Não sei e nem quero saber, mas fica aqui devidamente registrada essa visita. 

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Atualizando a música de Gabriel, o Pensador em tempos de Whatsapp


Um dos grandes clássicos do rapper carioca Gabriel, o Pensador foi a música "2345meia78" no qual ele narrava a tentativa de arrumar uma mulher pra, como a própria letra diz "molhar o biscoito", usando o seu bom e velho caderninho de telefone, com o número de várias mulheres que ele conhecia e tal.


Essa música foi lançada em meados dos anos 90, mais precisamente em 1997, há quase 18 anos (sim, estamos ficando velhos meu chapa) e portanto bem antes da popularização do telefone celular, que naquela época era artigo de luxo e analógico. O Facebook só seria fundado sete anos depois em 2004 e o Whatsapp nem sonhava em existir, muito menos o Tinder.

Completamente ao contrário de hoje em dia onde essas ferramentas citadas acima são as armas de muito marmanjos por ai, e da mulherada também, na hora da azaração pegação. Pensando justamente nisso o humorista paraense Maikon Zambido resolveu fazer uma espécie de atualização de "2345meia78" mostrando as dificuldades de um desesperado em pleno ano de 2014 em uma paródia bem engraçada.

Veja como ficou:


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

E se os candidatos a presidência agissem que nem torcidas de futebol no debate?


O Tá Certo Então é que nem o seu salário... quando você menos espera ele volta e em seguida vai embora de novo deixando você na mão, eu poderia fazer uma comparação com o órgão sexual masculino, mas não quero perder os dois ou três leitores que eu ainda devo ter por aqui.

Não tenho postado nada ultimamente por aqui porque eu tenho me dedicado quase que integralmente ao Hashtralha, meu novo blog, onde costumo postar as últimas novidades do cinema, das séries de TV e do rock, não necessariamente nessa ordem. Caso o jabá não tenha ficado totalmente claro aqui em cima, vou colocar um banner do blog aqui embaixo:

http://www.hashtralha.com.br

Pronto, tomara que tenha dado pra memorizar, rs! Agora vamos falar de coisa séria... mentira, não vamos não. Esse post não é pra ser levado a sério (exceto a parte do Hashtralha, que é real e vocês podem entrar, tá? Okay, tá chato... parei). Assistindo ao debate dos candidatos a presidência da República que rolou ontem na TV Bandeirantes e também toda a repercussão em volta desse evento, fico me imaginando como seria se os partidários desses candidatos fossem que nem torcida de futebol.

Essa não é uma ideia extremamente original, já foi até transformada em vídeo:


Mas no caso é mostrado os partidos como torcida e não os candidatos em si. Sem contar o que se vê ai em cima é uma polarização entre PT e PSDB, algo que realmente acontece no cenário político, mas tem também o PSB e vários outros também fazem parte da campanha eleitoral. Pois vivemos em uma democracia, ou pelo menos querem que acreditemos nisso. Sem mais, vamos aos cânticos:

Aécio (PSDB) para Dilma (PT):

"Dilma, diga como se sente ao tomar vaia do povão? 
Você sabe, em outubro, vai ser pior na eleição
Mesmo que se passem os anos, eu nunca vou me esquecer,
Do tempo que o país era melhor
Com o FHC."

Dilma para Aécio:

Aécio, diga como se sente em ver seu partido perder mais uma eleição?
Desde 1998 que o PSDB não leva
Mesmo que se passem os anos, vocês nunca irão vencer
Pode vir você, o Alckmin ou o Serra
Quem sempre ganha é o PT."

Marina (PSB) para Aécio:

"Chora tucano o sonho acabou, segundo turno, sou eu quem vou."

Marina para Dilma

"Não é mole não, só tem eu de mulher aqui nessa eleição."

Aécio para Marina

"Vamos, Marina! Eduardo Campos era dos nossos, vamos Marina! E a Dilma juntos vamos derrotar"

Dilma para Marina

"Você pagou com traição, eu e o Lula sempre te demos a mão."

Aécio para Dilma

"Mensalão! Mensalão! Mensalão! "Mensalão! Mensalão! Mensalão! Só o PT, só o PT! No meu partido não tem corrupção."

Dilma para Aécio

"Aécio vai te privatizar! Aécio vai te privatizar! Aécio vai te privatizar."

Marina para Aécio

"Aécio, como que é? Lá na Lei Seca tu não conseguia nem ficar de pé?"

Marina para Dilma

"Vou para o segundo turno você vai ver, comigo aqui, você não vai se reeleger."

Aécio para Marina

"Marina, vem me apoiar, que no segundo turno a gente vai ganhar! Contra o PT, vamos vencer! Vem para o PSDB."

Dilma para Marina

"Tá pensando que o eleitor é otário? Foi para o PSB só para pedir voto com o Romário."

OBS: Lembrando que esses cânticos foram criados meramente para tentar ser engraçado (talvez nem seja), sem nenhum objetivo de fazer campanha pra candidato X, Y, Z ou ninguém mais do alfabeto.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Conheça o site Hashtralha



Sei que tenho postado menos do que gostaria aqui, mas as coisas tem andado meio corridas ultimamente, sobretudo por causa de um projeto novo que eu estou desenvolvendo chamado Hashtralha. Que pretende ser um portal agregador de conteúdo com novidades, resenhas e artigos relacionados a séries, filmes, música e tecnologia.

Achou legal? Quer conhecer? Só digitar no seu navegador: www.hashtralha.com.br , mas se você é preguiçoso é só clicar aqui então!

Agora porque Hashtralha? Você deve estar se perguntando, que diabos de nome é esse?

O nome é derivado da palavra "hashtag", que também é conhecida como "tralha" ou então "jogo da velha". Pra quem ainda não ligou o nome da coisa é o nome desse trequinho aqui: #. 

O nome surgiu depois que descobrimos que o domínio "hashtag.com.br" já estava sendo usado da união dos dois primeiros nomes, como vocês podem ver, o que da significado ao que estamos tentando fazer aqui.

Abrindo o dicionário...

tra·lha 
(latim tragula, -ae, dardo, rede)
substantivo feminino
1. Espécie de rede de pescador. = TRALHO
2. Malha de rede.
3. A altura vertical da bandeira. (A horizontal chama-se esteira.)
4. [Marinha]  Cabo que fortalece a vela em toda a volta.
5. [Informal]  Acervo de várias coisas.

Depois consultando a Wikipédia...

Hashtags são compostos pela palavra-chave do assunto antecedida pelo símbolo cerquilha (#). As hashtags viram hiperlinks dentro da rede, indexáveis pelos mecanismos de busca. Sendo assim, outros usuários podem clicar nas hashtags ou buscá-las em mecanismos como o Google, para ter acesso a todos que participaram da discussão. As hashtags mais usadas no Twitter ficam agrupadas no menu Trending Topics, encontrado na barra lateral do microblog.

A ideia é agregar nessa rede diversos temas que entretenham e que deixem, você que está lendo esse post, mais informado. No Hashtralha falaremos de cinema, televisão, literatura, hqs, mangás, música, videogames e tudo mais o que for do seu interesse. Isso tudo com bastante interatividade, visando trazer sempre o melhor conteúdo para você.

Que os jogos comecem!





quarta-feira, 12 de março de 2014

Rádio Cidade: a volta de quem jamais deveria ter ido

De volta para o presente
Desde o último dia 10 de março, as ondas do rádio carioca tem estado por demais nostálgicas e o motivo disso tem nome, número e gênero musical. A Rádio Cidade voltou a operar no seu clássico dial de 102,9 FM trazendo de volta o rock n'roll para o Rio de Janeiro, depois de um movimento forte nas redes sociais pedindo o retorno da rádio rock, oito anos e quatro dias depois dela encerrar suas atividades e figurar somente como web rádio, cedendo seu espaço para a comercial Oi FM. 

Quem acordou cedo pôde ouvir às 7 horas da manhã a música que rolava ir diminuindo e o som de um coração pulsante ir tomando conta. Depois entrou a vinheta com o locutor avisando "ai galera, a Rádio Cidade voltou", sem seguida a canção "Aumenta que isso ai é Rock n' roll", um clássico de Celso Blues Boy em uma versão com as vozes atuais e de respeito do rock nacional, como Pitty, Tico Santa Cruz, Jimmy London do Matanza, Paulo Miklos, Branco Melo e Sérgio Brito dos Titãs, entre outros. 

A primeira música a ser tocada na reestreia foi "Faroeste Caboclo" icônica canção do Legião Urbana que era muito pedida antes do recesso da rádio, mas pouco tocada devido a sua longa duração. Ela foi escolhida em uma votação onde a ideia era escolher um som nacional e outro internacional e acabou recebendo mais votos do que as gringas "Smell Like Teen Spirit" e "Black", clássicos respectivamente dos grunges e não menos icônicos Nirvana e Pearl Jam, respectivamente. Mesmo sem ter o clássico slogan de "a rádio rock", que pertence a Rádio 89 FM de São Paulo, a emissora ainda investe no estilo musical que a consagrou, mas com certa pegada pop.

E o que se viu ouviu durante todo o dia foi uma sucessão de clássicos da rádio e alguns lançamentos. Dois programas que marcaram época estão de volta, o "A Hora dos Perdidos" (que eu sempre pensei que fosse dos pedidos, o que faz realmente sentido pois essa é a ideia do programa) às 17h com o seu humor escrachado está bem diferente do que eu me lembrava na adolescência, Rhoodes, Bebê Monstro e Camille deram lugar a novos apresentadores também carismáticos e engraçados Zeca, Pamella, Jean e Paulinho Coruja. Logo em seguida, às 18h, foi a vez do "Cidade do Rock" com a participação da locutora Mônika Venerabile, voz da rádio nos anos 90, e do músico Tico Santa Cruz, um dos diversos músicos que fizeram pressão na web pela volta da Cidade. 

Fechando a noite, as 20h teve o especial "Invasão da Cidade" com um momento histórico da Rádio Cidade em 1992 com o Legião Urbana, foram duas horas de som e um bate-papo descontraído com Renato Russo e cia. Fechando de vez o dia nostálgico, vários clássicos do rock foram tocados, um atrás do outro, sem espaço para o funk, pagode e o sertanejo, como diz uma das vinhetas que tocam de hora em hora na programação. É só o começo, ainda faltam muitas coisas se ajustarem, novos programas devem surgir, alguns outros podem voltar, como o "Balacobaco" (quem ai se lembra do velho Pederneiras?) ou o "Rock Bola", que desde 2006 migrou por diversas rádios e até mudou seu nome para "Pop Bola" por causa de um processo da Oi FM, que prendeu o nome dos caras. Eles estão atualmente na Bradesco Esportes, mas não seria nada mal que eles voltassem para casa.

Por fim, foi um dia muito especial pra mim que passei parte da minha adolescência ouvindo a Rádio Cidade. Foi como rever um velho amigo que eu não via há muitos anos, com o corpo diferente, mas com a mesma alma de sempre, que faz com que mesmo estando há anos afastados, ainda tenha aquela velha amizade de sempre.

sábado, 21 de setembro de 2013

A primeira noite de Rock no Rock in Rio (Parte 1)



Depois da primeira semana recheada de atrações do mundo pop, finalmente o Rock in Rio se rendeu ao estilo que faz jus ao seu nome, em grande estilo alias. No dia 19 a Cidade do Rock foi tomada pelos chamados “camisas pretas”, em sua maioria camisas do Metallica, a maior atração da noite. Mas o dia teve outras atrações legais, segue abaixo um relato de alguém que estava por lá. 

Sebastian Bach 



O quarentão ex-vocalista do Skid Row mostrou que ainda tem disposição e presença de palco em um show bem empolgante no palco Sunset. Começando pontualmente as 17h30 o show começou com algumas canções da carreira solo de Bach, pouco conhecidas da galera, mas que mesmo assim empolgavam. Preocupava os grunhidos meio agudos que ele mandava, mas o que se viu na hora em que os clássicos foram tocados foi a velha forma de sempre. Primeiro veio “18 and Life” cantada praticamente em uníssono pela plateia, “Monkey Business” não empolgou tanto assim, mas quando “I Remember You” foi tocada o público voltou ao êxtase, cantando juntinho com o Tião (como ele é carinhosamente chamado pelos fãs). A apresentação durou pouco mais de uma hora e fechou com “Wasted Time”, outro grande sucesso do Skid Row. 

 01-Slave 
02-Kicking 
03-Dirty 
04-Here I Am 
05-Big Guns 
06-Stuck Inside 
07-Piece Of Me 
08-18 and liffe 
09-AMH 
10-Tunnelvision 
11-Monkey Business 
 12-I Remember You 
13-Wasted Time 

Sepultura e Tambours du Bronx 



Quando Sebastian Bach e sua banda ainda tocavam “Waste Time” no palco Sunset, fogos de artifícios subiram aos céus no palco Mundo anunciando o primeiro show da noite ali, e esse show foi uma reparação do erro ocorrido na última versão do evento, quando o Sepultura que é simplesmente o maior expoente do metal nacional se apresentou junto com o grupo de percussão francês Tambours Du Bronx no palco Sunset. Nada contra os shows nesse palco, mas os grandes artistas merecem estar no palco principal do festival. Dessa vez tal injustiça foi com o Offspring no sábado passado, com o Sebastian Bach ontem e com o Helloween que se apresentará no último dia. Mas voltado ao show, as bandas fizeram jus ao esperado delas e fizeram uma grande apresentação cheia de energia. Clássicos do Sepultura como “Refuse/Resist”, “Sepultation” e “Territory” eram intercalados por músicas do repertório do Tambours, essa variação ajudou o pessoal da “rodinha” a descansar entre um petardo e outro, sem contar que o som meio tribal dos franceses realmente é muito bom. A apresentação de pouco mais de uma hora foi encerrada ao som de “Roots Bloody Roots”. O público ficou com gosto de quero uma mais, uma vez que não foram tocados hinos como “Atittude”, “Scape to the Void”, “Inner Self”, “Arise”, entre outras centenas... mas infelizmente o set teve que ser enxugado por se tratar de um festival. No entanto a galera se não saiu por inteira satisfeita, ficou feliz por ver a banda em alto nível. 

01. Kaiowas 
02. Spectrum 
03. Refuse/Resist 
04. Sepulnation 
05. Delirium (LES TAMBOURS DU BRONX cover) 
06. Fever (LES TAMBOURS DU BRONX cover) 
07. We've Lost You 
08. Firestarter (THE PRODIGY cover) 
09. Requiem (LES TAMBOURS DU BRONX cover) 
10. Structure Violence (Azzes) 
11. Territory 
12. Big Foot (LES TAMBOURS DU BRONX cover) 
13. Roots Bloody Roots


segunda-feira, 17 de junho de 2013

Uma história de luta que se faz presente

Foto tirada no protesto em plena Avenida Amaral Peixoto, a principal de Niterói, na última sexta (14).

Eu nunca pensei que fosse viver para ver dias como esses... o povo finalmente saiu das Redes Sociais e foi as ruas mostrar a sua insatisfação, inicialmente com o aumento das passagens e depois com outros problemas estruturais do nosso País. Não que o Facebook e o Twitter não sejam importantes, muito pelo contrário, eles estão sendo fundamentais para abrir os olhos da população.

Câmara de Municipal de Niterói tomada pelo povo.

Dizem que as Redes Sociais são um mundo a parte, eu discordo desse raciocínio. Elas são uma forma de enxergar o mundo real de uma ótica de fato real, fugindo daquela informação mastigada e direcionada a alguma linha ideológica que os meios de comunicação costumam seguir. Nas redes você tem liberdade para saber o que você quer, não tem esses filtros que muitas vezes bitolam e consequentemente manipulam o povo .

O povo dando o seu recado também fora das redes.

As Redes estão sendo, assim como nos países da Primavera Árabe, a catapulta para o movimento nas ruas. Isso é: elas estão fomentando as ideias e também tem ajudado a organizar e principalmente a mostrar o que realmente tem acontecido nos manifestos. Mostrando a verdade dos fatos, algo que não pode ser visto na sua TV. 

Dessa forma estamos provando que não somos apenas filhos e sim a própria Revolução, batalhando para um futuro digno para a nação. Que as palavras de Cazuza, ditas há quase 30 anos durante o primeiro Rock in Rio, finalmente façam sentido.


Por um Brasil novo, com a rapaziada esperta.
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