A Falta que a falta faz...

Imagem de alguma capital brasileira (ao seu critério) abalada pelo apagão.

Embora o título possa se confundir com mais uma daquelas músicas de corno cantadas pelos quatro cantos do país por duplas que se intitulam sertanejo, ou por grupos de um estilo musical denominado "Pagode" e mais recentemente com aquelas bandas de emocore, não tem nada haver.

O post de hoje é sobre o maior acontecimento de semana passada em maior parte do Brasil e também no Uruguai e Paraguai, o apagão. Se você mora no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo (que é um Estado tão comentado que tinha até esquecido dele), Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Acre (Informações imprecisas, pois há fortes evidências de que esse estado não exista), Rondônia, Bahia, Sergipe, Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e o Distrito Federal. Você com certeza deve ter passado por alguma situação complicada para voltar para casa, principalmente quem estava na rua e tinha que voltar para casa.

Eu por exemplo, estava na faculdade quando a luz começou a piscar e o apagão se fez presente. Como já era na última aula do dia, não tinha muita gente nas escadas que estavam completamente apagadas, exceto alguns trechos onde funcionava a luz de emergência (mais uma da C.M, do post anterior). Na rua, para complicar ainda mais, estava chuvendo. Depois de me esgueirar da chuva com meu guarda-chuva vagabundo, consegui pegar o meu busão para casa. Chegando no meu prédio, tive que encarar 9 andares de escada no mais puro breu. Somente com a lanterna do celular, no melhor estilo daqueles filmes de terror classe C (pior que B).

Aos poucos durante a madrugada a luz foi voltando aos poucos, assim como as versões para as causas deste apagão. De ataque de Hacker à tempestade perto da central de Itaipú (principal geradora de luz brasileira, de onde venho também o problema). Mas o que se viu até agora foi aquele clássico empurra empurra, onde um fica jogando a responsabilidade para o outro sem resolver problema algum.

Vale lembrar que em Brasília quase nenhum figurão da política ficou sem luz, porque o alto salário pago aos senhores senadores e deputados, bancou os geradores de energia. Ou seja, saiu do nosso bolso (com os impostos, cada vez mais caros) a luz e o conforto dos caras, enquanto nós ficamos no escuro, lamentável.

Tá certo então pessoal!

Até a próxima!