domingo, 27 de janeiro de 2013

Uma triste constatação


Esse domingo amanheceu triste em todo o país. Lá do Sul, veio a notícia de que um incêndio na boate Kiss em Santa Maria-RS matou quase 250 pessoas e deixou mais de 100 feridos. Essa já é a segunda maior tragédia ocorrida aqui no Brasil, o primeiro é o do Gran Circus norte-americano em Niterói em 1961.

A maioria das vitimas eram jovens que sairam de suas casas sábado a noite em busca de diversão, assim como milhares de jovens em todo o mundo fazem sempre. No entanto um incêndio ocorrido por volta das 2h30 da manhã, durante uma imprudente apresentação pirotécnica por parte do vocalista de uma das bandas que se apresentaram no local, pôs fim a toda a diversão. No desespero de sair do local, que tinha poucas opções de saída de emergência, muitos foram pisoteados, sem contar os que passaram mal com o desespero de ver o fogo aumentar. 

Isso só mostra a situação de impotência que temos em relação a nossas vidas. De uma hora pra outra, tudo pode mudar. Do sorriso e da alegria pode vir a tristeza e a dor pela perca. Isso serve para nos mostrar que, ao contrário do que muitos pensam, não somos imortais. Muito pelo contrário somos frágeis diante da vida. É em eventos dessa proporção é que percebemos como somos minúsculos como grãos de areia. 

O que aconteceu lá na boate Kiss poderia ter acontecido com qualquer um de nós. Vide o estado de muitas boates e casas de show por ai. Resta a nós vivermos nossos dias com a intensidade necessária, não tão a mil, mas também não tão a 10, porque de uma hora pra outra podemos não estar mais aqui.

Que Deus ilumine e guie todos os mortos e feridos nesse triste triste incidente, além de seus familiares e amigos. 

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Que histórias você vai ter pra contar?

Hoje vou inaugurar aqui uma nova sessão para colunistas convidados. É uma forma de me poupar o trabalho de escrever coisa nova de conhecer a forma que outras pessoas enxergam a vida. E pra dar o pontapé inicial, um texto da minha amiga, que já tem nome de escritora famosa, Alexia Cantreva



Do que a vida é feita se não de consecutivas coincidências nada por acaso? Uns querem enriquecer, outros encontrar o verdadeiro amor há até quem queira apenas impressionar sabe-se lá quem. Há os que estão sempre procurando uma aventura, seja ela nos braços de alguém ou naquelas aventuras que fazem você ficar só lembrando-se do quão louca ela foi.

Aventuras também podem se resumir àqueles momentos antes de dormir em que paramos pra idealizar inúmeros devaneios, criando situações e cenários que beiram a loucura. Mas qual a graça de se restringir aos pensamentos... não serão apenas pensamentos que você vai querer contar mais tarde, não são apenas delírios que você vai querer deixar de legados, queremos coisas pra contar que nos tenham feito delirar de tão prazerosas. 

História... é sempre bom ter uma pra contar, mas a experiência quem te dá boas histórias, ninguém quer ficar sentado em casa só imaginando, ok como eu disse isso faz parte, mas nada é melhor do que ver o mundo, sair dessa estagnação, dessa calmaria... eu quero encarar a tempestade só pra poder curtir a calmaria, quero conhecer lugares e pessoas, quero sentir todos os cheiros, sabores e sensações que a felicidade pode me oferecer. 

Quero sentir frio na barriga, medo e acima de tudo ter coragem, coragem pra deixar coisas pra traz, coragem pra me jogar de corpo inteiro e pra sempre me entregar pra nunca me arrepender de não ter feito tudo que eu poderia fazer. Quero ter amigos de todas as raças e de todas as fumaças, quero fazer uma tatuagem e quebrar algum osso. Enfim espero que eu não seja do estilo engravatado e esqueça de viver, gosto de grana mas também espero que ela não seja o meu único conforto. E concluindo a minha ideia inicial, quero histórias pra contar e muitas paixões de verão.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Quando o fracasso sobe a cabeça


É impressionante como tem certo tipo de pessoas que para talvez se alto afirmarem para as outras ou para si mesmas, são capazes de ter atitudes completamente rudes. Baixando a bestialidade e sem argumentos convincentes, repetindo várias vezes as mesmas palavras.

Provavelmente você leitor não deve estar entendendo nada, porque diabos esse viado desse André está falando dessa maneira. Bem deixa, eu contextualiza-lo. Hoje quando eu voltava para casa, depois de mais um dia estressante de trabalho, peguei o ônibus de sempre ao lado do meu amigo Renan Barreto e quando tudo parecia seguir o roteiro de sempre... eis que alguém falou em um tom mais alto: "vamo bora, motorista"! Depois um outro homem aparentando ter uns cinquenta e poucos anos se levantou e foi reclamar com veemência.

Até ai tudo bem, nada demais alguém reclamar pelo atraso do ônibus. Eu mesmo estava insatisfeito, morrendo de fome, queria chegar logo em casa. O problema foi justamente os argumentos usados pelo cidadão ao reclamar com o motorista, chegando ao ápice de falar que por ter pago a passagem ele não poderia esperar mais ali. Ao ouvir que teria que esperar mais um pouco, o homem quis crescer pra cima do condutor e um bate-boca foi instaurado no recinto.

Depois de quase chegarem as vias de fato, pois o motorista não se deixou intimidar com o passageiro e aumentou o tom de voz também, mostrando que não estava também satisfeito de estar ali aquela hora (mais de 22h já) e aturar aquele mala. Alias, nem nós merecemos ficar ouvindo o revoltoso passar a viagem inteira reclamando, usando os mesmos argumentos sem base. Na cabeça desse sujeito ele havia contratado os serviços do motorista quando pagou a passagem e isso exigia chegar rápido em casa.

Analisando bem mais de perto o sujeito pude analisar aquele discurso típico de um fracassado, aquele que reclama de tudo e de todos e que acredita fielmente que o sistema está sempre querendo lesar ele. Como se o mundo girasse em sua órbita, mas girasse ao contrário só pra ferra-lo. É muito deprimente ver um caso como esse de um cara que deixou o fracasso lhe subir a cabeça. É uma forma covarde de encarar os fatos, em vez de apurar os dois lados das coisas, se esconder atrás da máscara do pobre coitado.

Desci do ônibus com a consciência de que nunca vou querer ser como aquele cara. Jamais pretendo me sentir vítima do mundo. Pelo contrário, pretendo sempre encará-lo de frente, por mais voltas que ele dê.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Se você é jovem ainda...



Janeiro é o mês dos aniversários, tanto deste abandonado amado blog (dia 8) quanto desde que vos escreve (dia 12). Somos capricornianos e isso quer dizer, digo, deve dizer alguma coisa. Porque eu não entendo nada de Astrologia, mas posso dizer que o Cavaleiro de Capricórnio era muito forte em Cavaleiros do Zodíaco.

É inevitável dizer que esse mês me traz diversas reflexões sobre a vida e também uma espécie de Vale a Pena Ver de Novo na minha cabeça. Como diria Tico Santa Cruz, eu penso no que faço no que fiz e no que vou fazer. E na versão 2013 desse processo vejo que não me arrependo de nada do que fiz até agora. Poderia ter feito algumas coisas de forma diferente? Poderia, mas não me arrependo do rumo que as minhas decisões me levaram. Por exemplo, poderia ter feito outra graduação e estar nadando em dinheiro agora, mas não me arrependo nem um pouco de ter me formado em Jornalismo e estar onde eu estou. Posso melhorar? Claro que posso! Ainda há muitos degraus pra subir e eu ainda estou no começo, tal qual um beato nas escadarias da Lapa.

Só uma coisa me preocupa um pouco. O tempo voa amor, escorre pelas mãos e parece que estou envelhecendo mais rápido. Minha adolescência demorou séculos, mas desde os 18 anos, parece que afundaram o pé no acelerador temporal e os anos vieram a mil. Já to na segunda metade da casa dos vinte e já já estarei batendo na porta dos 30. Isso é um pouco assustador, me faz pensar que a tal escada que eu falei no parágrafo anterior está desmoronando abaixo e eu tenho que subir "voado" para não ficar pelo caminho. Tenho que voar atrás dos meus objetivos antes que seja tarde demais. Sobre ficar velho, eu sigo uma máxima que conheço desde que eu era criança, difundida por uns jovens mexicanos....


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